domingo, 2 de agosto de 2015

Folclore




O que é Folclore

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/ 







 ATIVIDADES

























































































































































































































Lenda do Boto

De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas primeiras horas das noites de festa e com um poder especial, transforma-se em um lindo jovem vestido com roupas brancas. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Nas festas, com seu jeito galanteador e falante, o boto dança, bebe, se comporta como um rapaz normal e  aproxima-se das jovens solteiras, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto, pois o seu encantamento só acontece à noite. 
Tradição oral

A Lenda da Cuca


Cuca é um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro.
Ela é conhecida popularmente como uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças desobedientes. A origem desta lenda está em um dragão, coca das lendas portuguesas, esta tradição foi trazida para o Brasil na época da colonização.
Diz a lenda, que a Cuca rouba as crianças que desobedecem a seus pais.
A Cuca dorme uma noite a cada 7 anos, e quando fica brava dá um berro que dá pra ouvir à 10 léguas de distância. Pelo fato da Cuca praticamente não dormir, alguns adultos tentam amedrontar as crianças que resistem dormir, dizendo que se elas não dormirem, a Cuca irá pegá-las.

Corpo seco

Origem e o que é 

O corpo-seco é um personagem do folclore brasileiro comum no interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e região Centro-Oeste.

De acordo com a lenda, o corpo-seco foi um homem muito malvado que vivia prejudicando as pessoas. Era tão ruim que maltratava e batia na própria mãe.

A lenda do corpo-seco 

Após sua morte, de acordo com a lenda, ele foi rejeitado por Deus e até pelo diabo. Até mesmo a terra, onde havia sido enterrado, o expulsou.

Com o corpo em estado de decomposição teve que sair de seu túmulo. Começou a viver como alma penada, grudando nos troncos das árvores, que secavam quase que imediatamente.

Ele então passou a viver assombrando as pessoas nas estradas. De acordo com a lenda, quando uma pessoa passa na estrada o corpo-seco gruda em seu corpo e começa a sugar o sangue. A vítima da assombração pode morrer caso ninguém passe na estrada para salvá-la. 

O medo do corpo-seco


Muitas pessoas que acreditam em lendas e são supersticiosas tem medo de caminhar em estradas desertas do interior, pois acham que podem ser atacadas por esta assombração. Muitos pais e avós, moradores destas regiões, também contam esta lenda para as crianças para provocar medo e evitar que elas saiam sozinhas por regiões desconhecidas.

Lenda do Boitatá

Diz a lenda que há muito tempo atrás, uma noite se prorrogou muito parecendo que nunca mais haveria luz do dia. Era uma noite muito escura, sem estrelas, sem vento, e sem barulho algum dos bichos da floresta, era um grande silêncio. Os homens viveram dentro de casa e estavam passando fome e frio. Não havia como cortar lenha para os braseiros que mantinham as pessoas aquecidas, nem como caçar naquela escuridão. Era uma noite sem fim. Os dias foram passando e a chuva começou, choveu muito, esta chuva inundou tudo e muitos animais acabaram morrendo. Uma grande cobra que vivia em repouso num imenso tronco despertou faminta e começou a comer os olhos de animais mortos que brilhavam boiando nas águas. Alguns dizem que eles brilhavam devido a luz do último dia em que os animais viram o sol. De tanto olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou toda brilhante como fogo e transparente. A cobra se transformou num monstro brilhante, o Boitatá. Dizem que o Boitatá assusta as pessoas quando elas entram na mata à noite. Mas muitos acreditam que o Boitatá protege as matas contra incêndios.
                                                                                             Tradição oral


Lenda da mandioca







Planta muito utilizada pelos índios e por outros povos, a mandioca também tem uma lenda que explica seu aparecimento.



Conta-se que uma índia teve uma linda filhinha chamada Mani. A menina era muito bonita e de pele bem clara. Era amada por todos. Após um ano de vida, a pequena ficou doente. Mani parecia esconder um mistério, era uma menina muito diferente do restante das crianças, vivia sorrindo e transmitindo alegria para as pessoas da tribo. Uma bela manhã, a criança não conseguiu se levantar da rede. Toda a tribo ficou alvoroçada. A notícia chegou aos ouvidos do pajé, e este foi até a oca da família de Mani e deu ervas e bebidas à menina. Foi feito de tudo para salvá-la. Mesmo assim, nem as rezas do pajé, nem os segredos da mata virgem, nem as águas profundas e muito menos a banha de animais raros puderam evitar a morte de Mani. A menina morreu com um longo sorriso no rosto. Os pais resolveram enterrá-la na própria oca onde moravam, pois isso era costume dos índios tupis. Regaram sua cova com água, mas também com muitas lágrimas devido à saudade.



No local em que ela foi enterrada, nasceu uma bonita planta. Era escura por fora e branquinha por dentro, lembrando a cor da falecida Mani. A mãe chamou o arbusto de maniva, em homenagem à filha. Os índios passaram a utilizar a tal planta para fabricar farinha e cauim, uma bebida de gosto forte. A planta ficou conhecida então como mandioca, mistura de Mani e oca (casa de índio). Por ser tão útil, tornou-se  um símbolo de alegria e abundância para os índios – das folhas às raízes.
                                                                                    Tradição oral
Lenda da vitória-régia

A lenda da vitória-régia é muito popular no Brasil, principalmente na região Norte. Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indígena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia em que o deus iria chamá-la.

Os índios mais experientes alertavam Naiá dizendo que quando a Lua levava uma moça, essa jovem deixava a forma humana e virava uma estrela no céu. No entanto a jovem não se importava, já que era apaixonada pela Lua. Essa paixão virou obsessão no momento em que Naiá não queria mais comer nem beber nada, só admirar a Lua.

Numa noite em que o luar estava muito bonito, a moça chegou à beira de um lago, viu a lua refletida no meio das águas e acreditou que o deus havia descido do céu para se banhar ali. Assim, a moça se atirou no lago em direção à imagem da Lua. Quando percebeu que aquilo fora uma ilusão, tentou voltar, porém não conseguiu e morreu afogada.

Comovido pela situação, o deus Lua resolveu transformar a jovem em uma estrela diferente de todas as outras: uma estrela das águas – Vitória-régia. Por esse motivo, as flores perfumadas e brancas dessa planta só abrem no período da noite.


A lenda do Papa Figo - O Homem do Saco


O sinistro Papa Figo, também conhecido como o famoso "Homem do Saco", não tem poderes misteriosos ou místicos, muito menos habilidades sobrenaturais. Mas possui o atributo mais perigoso que pode existir, a mente humana.
Originalmente Papa Figo possui uma aparência comum, ainda que bastante feia. É descrito como um homem bastante velho e de jeito esquisito, é comum vê-lo sempre carregando um grande saco pendurado nas costas.

Devido ao seu jeito esquisito costumar chamar a atenção das pessoas, por isso, o velho Papa Figo prefere agir por meio de seus ajudantes para atrair suas inocentes vítimas, em geral crianças com idades abaixo dos 15 anos. Mas há relatos de jovens de 16 e 17 anos que tiveram seu sumiço associado ao Papa Figo.

O Papa Figo é um homem de bastante posses, e através de promessas de pagamentos em dinheiro acaba atraindo seguidores. Homens gananciosos e criminosos, que utilizam de todos os artifícios para atrair crianças, sequestra-las, e leva-las para o velho. O nome Papa Figo advêm do que o cruel homem faz com suas vítimas, sendo Papa Figo uma abreviatura de Papa Fígado (ou Come Fígado). Devido a uma grave doença (alguns dizem se tratar de Lepra) o Papa Figo acredita que devorando o fígado de crianças a sua condição é atenuada. Dizem que as dores somente dão alívio ao homem após ele devorar os órgãos das crianças (principalmente o fígado. Era comum que a polícia achassem as vítimas mortas com um punhado de dinheiro junto ao corpo, para cobrir as despesas do velório, mas, com o passar do tempo o Papa Figo acabou pegando o gosto pelo sofrimento das crianças, assim como o seu sabor. Até mesmo os ajudantes do Papa Figo possuem muito medo da sua figura.

Os ajudantes que geralmente sequestram as crianças costumam conquistar a confiança delas através de doces, brinquedos, presentes e moedas. Portanto, quando nossa mãe nos dizia que não deveríamos falar com pessoas estranhas, ela estava absolutamente certa.

Todavia, existe uma outra versão (talvez a mais conhecida) da história sobre o Papa Figo que diz que ele seria um homem de aspecto bastante sujo, que anda pelas ruas a procura de crianças para comer-lhes o fígado, ou, para vendê-las aos leprosos ricos. Costumam descreve-lo como sendo um homem bastante alto, magro e de idade bastante avançada. Conforme a região brasileira onde é contada a lenda, ele pode ser descrito como sendo pálido e sórdido, bem como moreno e simpático, mas sempre é descrito com a barba enorme. Dizem também que ele sai somente à noite ou nos finais de tarde para raptar crianças. Costumam rondar parques e praças com o intuito de raptar alguma criança enquanto os pais estão distraídos. 

Esse mito abrange todo o país, de norte a sul. Mudando sempre alguns detalhes para melhor se adaptar ao contexto da região. Mas ainda que seja uma lenda ela possuí um certo grau de veracidade (como todas as lendas e contos). Pois, os relatos do sumiço de crianças, principalmente nas zonas rurais, sempre foram corriqueiras e comuns. Não é difícil ouvirmos falar, seja em jornais ou através do "boca a boca", que uma criança sumiu ou que foi encontrada morta em algum lugar isolado. Existem muitos Papa Figos reais em nossa sociedade, sempre a espreita de algum momento de descuido dos atenciosos pais. A lenda reproduz essa preocupação real dos pais, assim como alerta as crianças a cerca do possível perigo que correm ao se aproximarem ou aceitarem qualquer coisa de pessoas estranhas.

Curiosidade: A crença popular antigamente era a de que a Lepra era uma doença do sangue (sangue impuro ou sujo). Como o sangue é filtrado pelo fígado, muitos achavam que comer esse órgão os ajudaria a restabelecer a sua saúde. "Um fígado doente trata-se com um fígado sadio", era a firme convicção do senso comum popular dos antigos. Por essa razão acreditasse que o Papa Figo era (ou é) um homem acometido por essa doença, já que em diversas vítimas faltava justamente esse órgão.

A Lenda da Pisadeira


A Pisadeira é uma velha de chinelos que surge no meio da noite e pisa sobre a barriga das pessoas, provocando falta de ar.
Personificação do pesadelo, geralmente “ataca” quando as pessoas comem demais e vão dormir com o estômago cheio.



De acordo com a lenda a Pisadeira passa grande parte do tempo nos telhados das casas. Ela fica observando o movimento dentro das casas. Após o jantar, quando alguém vai dormir de barriga cheia ela entra em ação.

Sai de seu esconderijo e pisa no peito da pessoa, deixando-a em estado de paralisia. Porém, a vítima da Pisadeira consegue acompanhar tudo de forma consciente o que traz grande desespero para a pessoa, pois nada consegue fazer para sair da situação.








Lá em cima do piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu

O culpado não fui eu

macaco


macaco 2

Outros questionamentos:

1)     Há palavras que rimam? Quais?
2)     Vocês acharam o texto fácil ou difícil?
3)     O texto é extenso ou curto?
4)     É necessário algum movimento específico para recitar essa parlenda?
5)     Quem ensina esse tipo de texto a outras pessoas?
6)     Esse tipo de texto existe há muito tempo?
8)     Por que esse tipo de texto é importante?    

Reescrita coletiva da parlenda



















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