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domingo, 3 de março de 2013

Amazônia.


Fonte: Estadao.com.br
A perda de floresta tropical pode afetar pessoas a milhares de quilômetros de distância, de acordo com um novo estudo. O desmatamento pode causar uma grave redução das chuvas nos trópicos, com graves consequências para as pessoas, não só nesta região, mas em áreas vizinhas, disseram pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, e do Centro de Ecologia e Hidrologia do Conselho de Pesquisa Ambiental Britânico.


O ar que passa sobre grandes áreas de floresta tropical produz pelo menos duas vezes mais chuva do que o que se move através de áreas com pouca vegetação. Em alguns casos, florestas contribuem para o aumento de precipitação a milhares de quilômetros de distância, de acordo com o estudo publicado na revista Nature.


Considerando as estimativas futuras de desmatamento, os autores afirmam que a destruição da floresta pode reduzir as chuvas na Amazônia em 21% até 2050 durante a estação seca. "Nós descobrimos que as florestas na Amazônia e na República Democrática do Congo também mantêm a precipitação nas periferias destas bacias, ou seja, em regiões onde um grande número de pessoas depende dessas chuvas para sobreviver", disse o autor do estudo, Dominick Spracklen, da Escola sobre a Terra e o Ambiente da Universidade de Leeds. "Nosso estudo sugere que o desmatamento na Amazônia ou no Congo poderia ter conseqüências catastróficas para as pessoas que vivem a milhares de quilômetros de distância em países vizinhos."


Impacto na Argentina, Paraguai, Brasil e Uruguai 

O estudo demonstra a importância fundamental da proteção à floresta, segundo seus autores. Em declarações anteriores à BBC, o cientista José Marengo, especialista em mudanças climáticas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil, Inpe, explicou por que a floresta amazônica afeta as chuvas tanto no sul do Brasil quanto em Argentina, Uruguai e Paraguai.


Os ventos alísios, que vêm do Oceano Atlântico para o continente, arrastam umidade para o interior da América do Sul tropical, isto é, a Amazônia e o Nordeste do Brasil. E além da humidade que vem do Atlântico, a vegetação amazônica contribui para o aumento da umidade através do processo de evapotranspiração, como é denominada a evaporação dos rios juntamente com a transpiração das plantas.


"Esta umidade é carregada pelo vento em direção aos Andes, que desvia para o Sudeste da América do Sul. Assim, algumas das chuvas que ocorrem na bacia do Rio da Prata, incluindo sul do Brasil, de fato vêm da Amazônia ", disse Marengo. "Se não existisse a floresta amazônica, o Sul teria menos umidade, de forma que Paraguai, Uruguai, Argentina e o sul do Brasil devem à Amazônia parte de suas chuvas".


Deslocamento de ar 

Os cientistas têm debatido a ligação entre a vegetação e precipitação ao longo de décadas. É sabido que as plantas retornam a umidade do ar através do processo de evapotranspiração, mas não está claro o impacto das florestas tropicais em termos de quantidade e distribuição geográfica.


Os autores do novo estudo usaram dados de satélite da Nasa sobre a vegetação e precipitação, e um modelo de previsão de padrões de movimentos de vento. "Nós vimos o que aconteceu com o ar nos dias anteriores, que caminho havia tomado e sobre que área de vegetação", disse Spracklen.


Os pesquisadores analisaram a trajetória das massas de ar de diferentes partes de florestas. Quanto maior era a vegetação sobre a qual o ar tinha viajado, maior umidade e a quantidade de precipitação produzidos. "As observações mostram que, para compreender como as florestas impactam as chuvas, temos de levar em conta a forma como o ar interagiu com vegetação durante sua viagem de milhares de quilômetros", disse Stephen Arnold, um pesquisador da Universidade de Leeds e co-autor do estudo.


"Isso tem implicações importantes para os tomadores de decisão quando se considera o impacto ambiental do desmatamento, já que seus efeitos nas chuvas podem se sentir não só localmente, mas em uma escala continental". "O Brasil fez recentemente alguns avanços na redução dos altos índices de desmatamento, e nosso estudo mostra que este progresso deve ser mantido".


Um estudo anterior, publicado na revista Nature em janeiro, mostrava que a combinação de agricultura, desmatamento e mudança climática estão enfraquecendo o ecossistema amazônico, potencialmente levando à perda de sua capacidade de retenção de dióxido de carbono e geração de chuva. O estudo conclui que, apesar da grande redução do desmatamento na Amazônia brasileira (28 mil hectares por ano em 2004 para 7.000 hectares em 2011), a floresta permanece frágil.


(Estadão.com.br, 08/09/2012)

A perda de floresta tropical pode afetar pessoas a milhares de quilômetros de distância, de acordo com um novo estudo. O desmatamento pode causar uma grave redução das chuvas nos trópicos, com graves consequências para as pessoas, não só nesta região, mas em áreas vizinhas, disseram pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, e do Centro de Ecologia e Hidrologia do Conselho de Pesquisa Ambiental Britânico.


O ar que passa sobre grandes áreas de floresta tropical produz pelo menos duas vezes mais chuva do que o que se move através de áreas com pouca vegetação. Em alguns casos, florestas contribuem para o aumento de precipitação a milhares de quilômetros de distância, de acordo com o estudo publicado na revista Nature.


Considerando as estimativas futuras de desmatamento, os autores afirmam que a destruição da floresta pode reduzir as chuvas na Amazônia em 21% até 2050 durante a estação seca. "Nós descobrimos que as florestas na Amazônia e na República Democrática do Congo também mantêm a precipitação nas periferias destas bacias, ou seja, em regiões onde um grande número de pessoas depende dessas chuvas para sobreviver", disse o autor do estudo, Dominick Spracklen, da Escola sobre a Terra e o Ambiente da Universidade de Leeds. "Nosso estudo sugere que o desmatamento na Amazônia ou no Congo poderia ter conseqüências catastróficas para as pessoas que vivem a milhares de quilômetros de distância em países vizinhos."


Impacto na Argentina, Paraguai, Brasil e Uruguai

O estudo demonstra a importância fundamental da proteção à floresta, segundo seus autores. Em declarações anteriores à BBC, o cientista José Marengo, especialista em mudanças climáticas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil, Inpe, explicou por que a floresta amazônica afeta as chuvas tanto no sul do Brasil quanto em Argentina, Uruguai e Paraguai.


Os ventos alísios, que vêm do Oceano Atlântico para o continente, arrastam umidade para o interior da América do Sul tropical, isto é, a Amazônia e o Nordeste do Brasil. E além da humidade que vem do Atlântico, a vegetação amazônica contribui para o aumento da umidade através do processo de evapotranspiração, como é denominada a evaporação dos rios juntamente com a transpiração das plantas.


"Esta umidade é carregada pelo vento em direção aos Andes, que desvia para o Sudeste da América do Sul. Assim, algumas das chuvas que ocorrem na bacia do Rio da Prata, incluindo sul do Brasil, de fato vêm da Amazônia ", disse Marengo. "Se não existisse a floresta amazônica, o Sul teria menos umidade, de forma que Paraguai, Uruguai, Argentina e o sul do Brasil devem à Amazônia parte de suas chuvas".


Deslocamento de ar

Os cientistas têm debatido a ligação entre a vegetação e precipitação ao longo de décadas. É sabido que as plantas retornam a umidade do ar através do processo de evapotranspiração, mas não está claro o impacto das florestas tropicais em termos de quantidade e distribuição geográfica.


Os autores do novo estudo usaram dados de satélite da Nasa sobre a vegetação e precipitação, e um modelo de previsão de padrões de movimentos de vento. "Nós vimos o que aconteceu com o ar nos dias anteriores, que caminho havia tomado e sobre que área de vegetação", disse Spracklen.


Os pesquisadores analisaram a trajetória das massas de ar de diferentes partes de florestas. Quanto maior era a vegetação sobre a qual o ar tinha viajado, maior umidade e a quantidade de precipitação produzidos. "As observações mostram que, para compreender como as florestas impactam as chuvas, temos de levar em conta a forma como o ar interagiu com vegetação durante sua viagem de milhares de quilômetros", disse Stephen Arnold, um pesquisador da Universidade de Leeds e co-autor do estudo.


"Isso tem implicações importantes para os tomadores de decisão quando se considera o impacto ambiental do desmatamento, já que seus efeitos nas chuvas podem se sentir não só localmente, mas em uma escala continental". "O Brasil fez recentemente alguns avanços na redução dos altos índices de desmatamento, e nosso estudo mostra que este progresso deve ser mantido".


Um estudo anterior, publicado na revista Nature em janeiro, mostrava que a combinação de agricultura, desmatamento e mudança climática estão enfraquecendo o ecossistema amazônico, potencialmente levando à perda de sua capacidade de retenção de dióxido de carbono e geração de chuva. O estudo conclui que, apesar da grande redução do desmatamento na Amazônia brasileira (28 mil hectares por ano em 2004 para 7.000 hectares em 2011), a floresta permanece frágil.


 Fonte: estadao.com.br- 08/09/2012)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A preguiça

A preguiça se alimenta com folhas macias de embaúba.. Possui unhas enormes e tão fortes que parecem ganchos. quando se agarra, com força, ao galho de uma árvore, nada consegue desprendê-la. Entre seus longos pêlos, vivem curiosos parasitas e duas espécies de borboletinhas.
É um animal ameaçado de extinção, pois a caça reduziu muito a espécie.

sábado, 29 de agosto de 2009

Crise da água?

As principais fontes de água doce são os rios, os lagos, as lagoas e os lençóis freáticos, como é chamada a camada de água que fica sob o solo. Aqui no Brasil, essas fontes, que já são mal distribuído pelo território, sofrem também com a poluição.
Os rios estão com a qualidade de águas comprometidas. É que, ao mesmo tempo em que fazem uso das águas, as industrias lançam nelas toda a sujeira que acumulam enquanto estão trabalhando. Grande parte dessa sujeira é formada por substâncias venosas às plantas e aos animais. Por isso, vemos com freqüência peixes mortos em rios e lagos.
Alguns cientistas acreditam que o aumento do consumo de água doce somado à sua poluição são os fatores que mais vão colaborar para a redução desse liquido no nosso planeta. Pesquisadores avaliam que num futuro muito próximo alguns países doce do que por petróleo. E essa “crise da água “ poderá acontecer já no século 21.
Por isso, temos a importante tarefa de evitar o desperdício de água doce e reduzir a poluição. Não devemos também nos esquecer de recuperar o que já foi destruído. Será preciso muito trabalho para trazer de volta a qualidade desse liquido que se torna cada vez mais raro.
A grande preocupação dos cientistas é que, ao contrário de outros recursos, como o petróleo, para o qual existem meios de compensar a falta, a água doce não tem substituto. Então, é bom controlar a torneira!
Desconheço o autor

A água

A ÁGUA
Millôr Fernandes
Água é uma substância fria e mole. Não tão fria quanto o gelo nem tão mole quanto gema de ovo porque gema de ovo arrebenta quando gente molha o pão e a água não. A água é fria mas só quando a gente está dentro. Quando a gente está fora nunca se sabe a não ser a da chaleira, que as fumaça. A água do mar mexe muito mas se a gente põe numa bacia ela pára logo. Água serve pra beber mas eu prefiro leite e papai gosta de cerveja. Serve também pra tomar banho e esse é o lado mais ruim da água. Água é doce e é salgada quando está no rio ou no mar. A água doce se chama assim mas não é doce, agora a água salgada é bastante.A água de beber as da bica mas nunca vi como entra lá. Também no chuveiro a água as fininha mas não entendo como ela cai fininha quando chove pois o céu não tem furo. A água ainda serve também pra gente pegar resfriado que é quando ela escorre do nariz. Fora isso não sei mais nada da água.
Tempo e contratempo. São Paulo: Beca produções Culturais, 1998,p. 51.