segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O ódio corrói e distrói

O garoto chega em casa pisando forte e diz ao pai:

- Estou com muita raiva do Lucas, papai! Ele me envergonhou na escola e agora eu desejo tudo de ruim pra ele!

O pai então o leva até o quintal, com um saco de carvão e diz:

- Filho, quero que jogue os pedaços de carvão naquele lençol que está pendurado no varal, como se ela fosse o Lucas.

O filho sem entender, mas empolgado com a brincadeira, faz o que o pai pediu.

Ao final, o garoto diz estar feliz por ter sujado uma parte do lençol, como se fosse o coleguinha.

O pai então o leva diante do espelho e para a surpresa do garoto, a aparência dele era tão preta, que mal conseguia enxergar os próprios olhos. O pai então concluiu:

- Veja meu filho, o mal que desejamos aos outros é como esse carvão. Ele pôde até sujar um pouco do lençol, mas na verdade o maior prejudicado foi quem o jogou.

Não vale a pena alimentar o ódio, ele penetra como uma doença no coração do homem. Corrói, destrói e o deixa em ruínas.
 

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