Ao longo da história, vários estudos se mostraram eficientes no âmbito da
coesão entre o lúdico e o letramento. Vários teóricos também afirmaram e
comprovaram a importância dos jogos e brincadeiras, na educação escolar.
O jogo faz parte do ambiente natural da criança, ao passo que as referências
abstratas e remotas não correspondem aos seus interesses.
Piaget (1976) afirma que os jogos e as atividades lúdicas se tornam
significativas, à medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de
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materiais variados, ela passa a reconstituir e reinventar as coisas, o que já exige
uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível a partir do momento
em que em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades
lúdicas (que é o concreto da vida dela) em linguagem escrita (que é o abstrato).
Vários são os teóricos que afirmam que os jogos contribuem de maneira
significativa para o desenvolvimento das crianças, não só no que diz respeito à
construção do conhecimento e, consequentemente, na aprendizagem, mas também
no desenvolvimento das capacidades sociais, pessoais e culturais que acabam por
contribuir para a construção do pensamento e conhecimento. Dentre eles, pode-se
destacar: Montessori, Dewey, Frobel, Pestalozzi, Comenius, Decroly, Piaget e Vygotsky. A base de defesa desses teóricos é que os jogos são primordiais no
processo de aprendizagem de crianças.
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