Dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Mas qual o tamanho da mobilização das pessoas por esta campanha?
Há exatamente 10 anos, na cidade do Rio de Janeiro, foi organizada a I Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio Eco 92, que reuniu 179 países. O evento foi um dos mais importantes que os ambientalistas produziram até então, para se debater e solucionar a saúde do planeta.
Enquanto que os delegados de centenas de países-membros discutiam no pavilhão do Rio Sul as políticas públicas, os financiamentos para a preservação ambiental e as formas de redução da poluição, as organizações não governamentais e movimentos sociais cumpriam uma movimentada agenda nos estandes armados na Praia do Flamengo, estabelecendo uma nova base de articulação mundial.
Destas reuniões, resultaram dezenas de declarações de compromisso e tratados entre ONGs e movimentos sociais de todo o mundo, que vêm norteando as ações no Brasil.
A partir disso, o evento ganhou força no movimento ambientalista do país, reforçando redes como o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
A Rio Eco 92 produziu vários documentos, como a Carta da Terra. O produto mais importante foi a Agenda 21, com um conjunto de orientações para os governos dos países em escala nacional, regional e local, bem como para a sociedade civil organizada, para enfrentar a crise ambiental.
A mobilização continua, pois está sendo programado o Rio –10 , uma continuação da Rio Eco 92, que prevista para acontecer na África do Sul, em agosto deste ano.
E quando se fala neste evento, muita gente lembra de uma convenção de malucos, que só idealizavam proteger pássaros, jacarés e árvores... Nada disso. A conferência tratou de questões fundamentais da existência e uma das partes que mais interessa é exatamente o estabelecimento da AGENDA 21 LOCAL.
Essa é a principal herança da Rio Eco, um compromisso assumido pelo mundo em 1992 e tem quarenta capítulos, buscando meios de equilibrar a proteção ambiental com a justiça social, em uma forma mais sensata de desenvolvimento econômico.
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