quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Menino de pés no chão
Menino de pés no chão
Que dormes nas calçadas
Não tens roupas, não tens casa
A ti só foi reservado o nada
Menino de pés no chão
Que vagas pelas ruas
Teu coração sente frio
Enquanto precisas de carinho
Menino de pés no chão
Teu cobertor é um papelão
Teus sonhos- uma ilusão
Vives em busca de um trocado
Ao menos se ganhasse um abraço
Já te seria de maior agrado
Menino de pés no chão
És filho da violência a que a sociedade
Te nega um dia- o papel de cidadão
Foste cria primeira da indiferença e do descaso
Menino de pés no chão
Teu passado uma péssima lembrança
Teu futuro marcado pela incerteza
De se conseguir sobreviver ao
Presente como se fosse um campeão
Menino de pés no chão
A fome, a dor, a solidão
Fazem parte da tua rotina
Como o medo, a insegurança e a discriminação
Ameaçam teus futuros dias
Menino de pés no chão
Teu valor é relegado
À marginalidade dos insetos, bichos silvestres e ratos
Menino de pés no chão
Te julgam, te condenam, chamam-te
De marginal e de ladrão
Mas nunca te olham como um irmão
Menino de pés no chão
Herdeiro da América Latina
Rebento do país da corrupção
O Brasil aniquila a tua chance de ascensão
Menino de pés no chão
De olhos marejados de lágrimas
Da boca seca e da barriga vazia
Da esperança no nada,
As noites mal dormidas nas praças
Tornaram-te símbolo da injustiça e da desgraça
Menino de pés no chão
Estejas na cidade ou no sertão
És forte quando querem te fazer fraco,
És violentado em tua essência humana
Mas nada lhe tira o direito de brincar e sorrir como
Um menino de pés no chão!
de Manuela LiraRecife - PE - por correio eletrônico

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Como funciona o sensor de presença?


Equipamento permite que portas se abram sozinhas em shoppings e prédios!
Você se aproxima da portaria de um prédio e, de repente, a porta se abre sozinha. Toma coragem para encarar um corredor escuro e, quando dá o primeiro passo, as luzes se acendem. Por trás de situações assim está o sensor de presença, um equipamento que utiliza tecnologia de detecção! O sensor de presença tem a função de perceber, ou seja, detectar um certo tipo de energia e sua variação no ambiente. O equipamento mais utilizado funciona pela detecção da radiação infravermelha. Podemos notar sua ação em muitos lugares: nos shoppings, nos bancos, em alguns edifícios e lojas. A radiação infravermelha – que são ondas eletromagnéticas – é emitida por fontes de calor. Isso inclui fogueiras, como deve ter passado pela sua cabeça, mas também eu, você, o cachorro do vizinho... Quando uma pessoa entra em um ambiente monitorado por um sensor desse tipo, sua presença é detectada por provocar uma variação dessa energia no lugar. Ao nos aproximarmos de uma porta ou de um local onde há uma lâmpada articulada a sensores, o calor emitido pelo nosso corpo é interpretado pelo sensor como um sinal elétrico. É ele quem aciona a lâmpada e a mantêm acesa enquanto existirem pessoas se movimentando ou ocupando o ambiente. O sensor também pode disparar um alarme ou fazer uma porta se abrir, dependendo do aparelho ao qual esteja articulado. O sensor de presença infravermelho ainda possui uma lente que divide o ambiente em regiões. Isso quer dizer que, além de detectar a radiação infravermelha emitida pelas fontes de calor, ele também monitora as variações dessa energia nas muitas partes do mesmo local. Agora, se as pessoas não estiverem bem perto do sensor, provavelmente, não serão detectadas, pois a sensibilidade do aparelho diminui com a distância. Sensor de presença não tem nada de mágica, é pura tecnologia!

Fábio Luís Alves Pena
Ilustração: Jaca
Departamento de Eletromecânica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


















Desafio matemático


terça-feira, 22 de setembro de 2009

"A VERDADEIRA ELOQUÊNCIA CONSISTE EM DIZER TUDO O QUE É PRECISO, E SOMENTE O QUE É PRECISO." - LA ROCHEFOUCALD
RETIRAR OS REMOS DA ÁGUA
Às vezes, quando o vento da renovação começa a uivar, não temos certeza de que as transformações serão para melhor. Apesar disso, devemos nos entregar, mesmo quando não sabemos aonde as mudanças irão nos levar. A Providência Celestial tem um plano só para nós, e as ventanias nos conduzirão aonde precisamos ir. Em certas ocasiões, é necessário "retirar os remos da água" e confiar na embarcação divina.

Hammed

domingo, 20 de setembro de 2009



Jogo da memória





Ecologia e meio ambiente






Quase meio milhão de árvoresAcredita que essa foi a quantidade de pau-brasil retirada do nosso território pelos portugueses? Visitar capitais como Rio de Janeiro e São Paulo. Pegar um avião e ir até Portugal. Nesse país, passar por Lisboa e por cidades como Coimbra e Porto. Você gostaria de fazer esse passeio? Pois um brasileiro cumpriu esse trajeto, mas não foi para se divertir. Na verdade, ele tinha uma missão: levantar informações sobre o pau-brasil, a árvore que deu nome ao nosso país e hoje é um dos seus maiores símbolos.
O pau-brasil é a árvore que batizou o nosso país! Na época da colonização, ela era explorada para o aproveitamento da madeira e para a extração de um corante vermelho.Se você quer saber o que leva alguém a ir tão longe para estudar uma árvore, aqui vai a resposta: Yuri Tavares da Rocha, professor da Universidade de São Paulo, é um dos participantes do Projeto Pau-Brasil. Criado há quatro anos, esse projeto tem o objetivo de realizar pesquisas para aumentar o conhecimento que existe sobre essa árvore, que durante anos foi explorada pelos portugueses quando o Brasil era uma colônia dessa nação. Talvez você não sabia, mas há poucos estudos no país sobre o pau-brasil, árvore da qual se extraía um corante vermelho para tingir roupas e se aproveitava a madeira.
Yuri investigou a história e a distribuição geográfica do pau-brasil desde 1500 até hoje, além de analisar o quanto a espécie está preservada. Para tanto, o pesquisador consultou diversos documentos em arquivos no Brasil e em Portugal, leu livros com relatos de viajantes e dedicados à história do nosso país, entre muitas outras fontes.
Diversas descobertas foram feitas por ele, mas sabe qual foi a principal? Com base no material que consultou – mais de 800 documentos! –, Yuri pôde determinar o número de árvores de pau-brasil que os portugueses oficialmente derrubaram. E sabe quantas foram? Mais de 470 mil!
É a primeira vez que temos um número oficial da exploração de pau-brasil feita pelos portugueses. Mas a quantidade de árvores derrubadas pode ter sido maior ainda, já que outros europeus também retiraram pau-brasil do território brasileiro. “Certamente esse número pode aumentar e nunca será definitivo porque franceses, holandeses e outros europeus realizavam atividades de tráfico e pirataria em relação ao pau-brasil”, explica. “Mas é difícil definir o quanto foi explorado porque, como essa retirada de árvores era ilegal, documentos que a registrem devem ser raros.”
O fato de Portugal ter firmado acordos com os chamados “contratadores de pau-brasil”, dando a eles permissão para explorar essa espécie, também leva o pesquisador a crer que o número de árvores derrubadas pode ser maior ainda. Isso porque, sem uma fiscalização rígida, essa atividade pode ter permitido a retirada ilegal de pau-brasil da colônia.
A presença dessa árvore em nosso território, aliás, era tão importante que contribuiu para que ele fosse ocupado. “Os primeiros locais de concentração de europeus na costa do Brasil foram os usados para armazenar o pau-brasil enquanto as embarcações estavam na Europa ou em viagem”, explica Yuri. “Esses locais eram chamados de feitorias e penso que foi a partir deles que a ocupação do território se iniciou. Sem o pau-brasil, o lugar não teria um atrativo imediato para ser ocupado.”
Da mesma forma, por causa da existência de pau-brasil, nações européias, como a França, tentaram tomar parte da colônia portuguesa para si. “Os franceses sabiam da existência de pau-brasil na região onde hoje está a cidade do Rio de Janeiro, que era pouco guardada e ocupada. Assim, planejaram ocupar uma das ilhas da Baía de Guanabara, mas acabaram sendo expulsos pelos portugueses”, conta Yuri.
Tudo isso faz parte da história do pau-brasil. Mas qual a sua situação hoje? Há quantidade significativa de árvores nativas em estados como Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. No Espírito Santo, em Sergipe e em São Paulo, também há pau-brasil, embora ali as árvores não sejam naturais do lugar e, sim, plantadas.
Os tempos mudaram e o pau-brasil não é mais usado para obter corantes. Porém, o fato de a sua madeira ser empregada atualmente para a confecção de arcos de instrumentos musicais de corda – e sem substitutos à altura – ameaça a sua sobrevivência. “Esse uso incentiva a exploração do pau-brasil que ainda existe, o que faz com que ele precise ser mantido na lista de espécies ameaçadas”, explica Yuri.
Para proteger o pau-brasil, ações como a realização de mais pesquisas sobre a árvore e de estudos que indiquem formas de utilizá-la de forma equilibrada seriam muito bem-vindas. “O pau-brasil, sem a realização de pesquisas científicas corretas e confiáveis, pode ser extinto nos próximos 500 anos”, conta Yuri. Portanto, é hora de investigar o máximo possível essa espécie. Você não acha?
Mara Figueira

Fonte: Ciência Hoje das Crianças 05/08/05
Cruzadinha

1. Árvore que os portugueses levaram do nosso território

2. Estudou a árvore pau-brasil

3. COR DO CORANTE EXTRAÍDO DA ÁRVORE PAU-BRASIL

4. oS EUROPEUS COMETIAM O TRÁFICO E A ______________ EM RELAÇÃO

AO PAU-BRASIL

5. HOJE AS ÁRVORES PAU-BRASIL NÃO SÃO NATIVAS NO ESPÍRITO SANTO

EM SERGIPE E EM SÃO PAULO E SIM ____________________

sexta-feira, 18 de setembro de 2009



ELE ERA TÃO PÃO DURO, QUE FALOU PARA A MULHER:
– VOCÊ ESTÁ LENDO?
– NÃO.
– ESTÁ OLHANDO PARA ALGUMA COISA ESPECIAL?
– NÃO.
– ENTÃO, TIRA OS ÓCULOS PARA NÃO GASTAR A LENTE.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Desafio matemático